A última que morre

A última que morre ( Análise Crítica )
                           ( Eder Roberto Dias )

Quais são nossos verdadeiros gestos de amor ao nosso próximo? Você é capaz de responder a isso com a veracidade de suas melhores ações de verdade? Somos absolutamente egoístas, intransigentes e nada justos com a realidade de nosso próximo! Aplicamos apenas a falta de entendimento que nos impede de ir ao caminho justo de nossa igualdade de condições. Podem dizer que estou praticando uma demagogia onde o demagogo que escreve, salienta coisas que desconhece ter vivido. Porém, a situação é inversa a tudo que vocês possam questionar. Como qualquer pessoa que tenta trazer às mentes humanas a noção de liberdade, igualdade e fraternidade sou taxado pelos praticantes das religiosidades que infectam o ser humano de pecados, medos e desorientação dos princípios da moralidade a culpa dos que apenas deveriam se calar. Então eu pergunto: Onde está a moral em nosso planeta quando somos obrigados a descrever o apagão dos bons sentimentos e aceitamos passivamente as muitas guerras que acontecem em nosso mundo e não fazemos nada para pará-las? Onde está à opinião sensata que nos levaria a ser mais justo com a igualdade de dar a todos a mesma condição de salvação no momento digno de quem precisa de um bom médico, hospital e remédios? Onde esta a segurança que nos daria a certeza de que sairemos de casa e conseguiremos voltar vivos? Onde está a tão necessária riqueza que nos é extraída de nossa terra e parte unicamente para os barões que se alimentam de nossa dor? Se as respostas a essas perguntas consigam ser respondidas por cada um de vocês sem que haja o sentimento de ilegitimidade de quem não se sente traído por uma postura desumana, vil e mentirosa poderá me acusar de injusto, vago e sem propósitos de fé. Minha fé não passa por um lugar que une pessoas que nem sabe por que lá estão! A minha crença estabelece uma relação de apoio ao que de mais importante há nas necessidades daqueles que sentem em suas gargantas a fumaça da pólvora que lança contra eles a morte e o vago de uma esperança que não existe ou possa ser salientada como a última que morre, pois o vivo, já não respira ou consegue sonhar. A imperfeição dos perfeitos nos faz agonizar nas injustiças que causam a depreciação dos valores latentes da vida e na organização de nossa sociedade. Não podemos sorrir se muitos choram de fome, não podemos amenizar a nossa responsabilidade se o nosso próximo está sofrendo a injuria de não poder construir a sua história. A última que morre não é a esperança, mas a primeira covardia que praticamos por não estabelecermos algo que nos daria a satisfação de ver um sorriso largo em quem já tinha em sua mente, a desesperança em não poder mais viver.

Comentários

  1. Verdade hoje o mundo ta desse jeito, espero que as pessoas se mentalizem o que tamos a passar e que mudem os seus pensamentos e atos.
    Eu já mudei a minha maneira de pensar e de agir.
    E quero agradecer a si do trabalho que tem feito.

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