A luz de um novo ano
(Eder Roberto Dias)
Se quer fomos capazes de antever o quanto dois mil e treze nos será de grande importância. Somos mesmo assim, inconsequentes com o novo e ingratos com o velho! O velho nos deu novos direitos que estarão presentes nos muitos dias de nosso novo, porém nem sempre nos vemos diante dessa porta que se abre rapidamente bem junto as nossas festividades. Festejamos uma cumplicidade que nem ao menos aconteceu. Gritamos, bebemos, enlouquecemos e esquecemos que ainda não construímos uma relação quanto ao ano que nasce. Estamos sendo injustos, omissos e destoados com as festividades que deveriam ser de agradecimento ao ano que parte e se desloca para nossas lembranças. Ele sim presenciou as nossas teimosias, arrogâncias, prepotências e todos os defeitos que se misturaram aos sentimentalismos ruins com que convivemos nesses doze rápidos meses. Crianças nasceram, pessoas morreram, doenças foram vencidas e muitas outras coisas nos ligaram ao tempo que se vai e não deve ser apagada de nossas lembranças. Lembrar que o mundo não acabou, que os sonhos devem ser mantidos, que a hereditariedade da fé deve ser descoberta a cada segundo em tudo que façamos acontecer por nós e por todos. Descobrimos o amor, a raiva, a inveja, o perdão, a traição, a tristeza, a alegria...
Tudo isso já vivemos em dois mil e doze, por isso a celebração é por ele, e não, pelo novo a no que ainda está nascendo. Ainda não podemos antever o quanto nos faremos felizes com essa nova relação. Desejamos em muito viver uma esperança que modifique o que nos parece ruim. Tentamos achar um culpado, que seja então o ano velho, pois assim é mais fácil negar que nos faltou algo. Um algo a mais que virá no ano novo!
Nossos desejos se apressam em derrubar um tempo que é imortal, que estará atrelado aos nossos momentos de vida e, que nada, será igual após sentirmos o que fomos capazes de sentir.
A luz de um novo ano nos lançará ao recomeço! Onde janelas e portas estarão abertas para que sejamos capazes de refazer o que não fizemos. Por maiores que possam ser as nossas dificuldades, vivemos muitas coisas que desejamos encontrar com mais intensidade ou não. Que o novo nos venha de braços abertos, com a mente fortalecida e encantamentos bons para as muitas emoções que devem nos levar ao equilíbrio de não temer as correntes de nossas próprias preocupações. Somos livres, porém nos prendemos aos sinais temerosos que moram dentro de nosso inconsciente. Que haja uma modificação de valores, que a ascensão de nosso querer não obstrua a magnitude de nossos construir. A força de nosso amanhã começa com o respeito que tenhamos com as nossas lembranças! Com a saudade dos que ficarão guardados pelo ano velho que se vai. Ninguém desaparece, apenas fica alojado a um espaço de tempo que deve ser visitado por nós ao nos lembramos de que eles estão ali ao nosso alcance. A luz se faz não importando onde estamos, mas em como somos capazes de agradecer ao velho por ter existido. Um está atrelado ao outro! Os meses se repetirão e será a nossa grandeza em modificar que trará a sedimentação do que somos e podemos viver.
Que acendamos as luzes de nosso melhor. Sem imaginarmos o que viveremos, pois a pressa nos leva a errar os caminhos que devem sem vistos antes de percorrido. O novo é inevitável! Conduzir-se sem lembrar-se do velho, no faz apagado, diante do movimento que nos lança adiante em nossa mais importante vida.
Um Feliz Ano Novo de prosperidade, aprendizado, paz e muita fé.
Iremos adiante à busca de novos sonhos!
Escritor, poeta, palestrante e autor do livro: O amor sempre vence...
Editora Gente. www.editoragente.com.br
Contato: ederoamorsemprevence@bol.com.br
Blog: http://erobertodias.blogspot.com.br/
Comentários
Postar um comentário