( Eder Roberto Dias )
A violência que vemos diante da
vida de muitos pode ser removida! Desde que saibamos entender os limites que
nos são impostos por nossa pressa em não perceber que estamos caminhando em uma
contra mão social. Estamos diluindo as nossas riquezas em papel moeda,
transformando o ar em pó de cocaína e poluindo nossas presenças em
desvalorização dos valores humanitários. Somos semeadores de uma desconfiança
passiva, inerte e sem vida. A vida é ceivada através de armas que cospem
agressividade, medo e morte! Morremos diante dos obstáculos que criamos e não
sabemos gerenciar. Preferimos temer a acreditar! Acreditar que podemos amar com
igualdade de condições, que podemos transformar o mundo consumista em direitos
iguais diante dos objetos que nos fazem morrer. A vida pede socorro! Um socorro
que vá ao mundo dos que se fecham em castelos e temem a sua própria riqueza. Devemos nos apressar, pois o tempo não para e a
ganância de poucos pode trazer a dor aos que apenas lutam por um direito. Xô
violência, Xô corrupção, Xô desigualdade, Xô mentiras sociais, Xô pobreza
humana...
Que a vida seja realmente
respeitada pelos políticos que se dizem justos e honestos! Que sejamos capazes
de nos unir antes que a desunião nos lance a morte em cada esquina de nossa
cidade banalizada pela bandidagem do consumo desenfreado. Que as escolas sejam
erguidas em berço esplendido, que os professores sejam respeitados e que seus
valorosos esforços se transformem em alunos enriquecidos de sabedoria e
admiração. A violência pode ser transformada, mudada e esquecida de nossas
lembranças mais macabras. Devemos mudar agora a concepção de surpresa e
angústia para darmos ao futuro de nossos filhos, netos e bisnetos o direito de
terem a nossa idade sem passarem tanto tempo temendo uma bala perdida.
Que mundo você quer deixar aos seus
filhos? Abaixo a demagogia que não realiza nada! Façamos valer o nosso direito
diante das armas que nos impõe: PERDEU! Estamos perdendo quando nos trancamos
em um condomínio ou pagamos vigilantes que temem por suas próprias vidas.
Ganham pouco, comem mal, tem pouco o que dar e receber. Essa manifestação ortodoxia
de nada ajudou aos feudais em seus castelos armados e protegidos por soldados e
suas lanças. O mal deve ser combatido pelo bem! O bem moral, o bem de
oportunidades, o bem de uma riqueza melhor distribuída. Pense bem em como você
anda pelas ruas, em como seu olhar se preocupa quando alguém chega ao seu lado
e te pede uma informação. Até quando deixaremos que o medo se transforme em um
companheiro admirável em nossas vidas? Não existem fugas, porém podemos dar uma
nova dinâmica a tudo isso! Escolas voltadas aos profissionalismos de excelência
e salários valorizando o direito de cada cidadão. Pessoas cultas, bem
informadas e com possibilidades de morar melhor, comer melhor e, de poderem dar
aos seus filhos, um caminho livre da bandidagem do asfalto.
Estamos juntos nessa tarefa! Quando
mais tarde começarmos, mais tarde daremos as futuras gerações o direito que já
não temos. O poder do povo é muito grande, mas estamos mergulhando nossas vidas
no ostracismo de deixar para amanhã o que não estamos fazemos no agora! As
famílias são responsáveis diretas na educação e socialização de seus filhos. O
mundo precisa de um lar! O lar precisa de um mundo!
Escritor, poeta, palestrante e
autor do livro: O amor sempre vence...
Editora Gente. www.editoragente.com.br
Contato com o autor: e.roberto.dias@bol.com.br
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