Esse estágio injusto e irreal nos é imposto pelo mau entendimento de um condicionamento que nos escraviza e pune o que deveria ser descrita como algo que nos desse liberdade para sermos bons e honestos. Dormimos do lado de fora de nossa casa, em meio as tempestades de culpas e loucuras que não aprendemos a reconhecer. A vida por si só segue seus parâmetros, suas capacidades e incapacidades! Tentamos nos encontrar com o bem, porém o que recebemos, é a instalação de uma maldade que vai além de nós mesmos. Somos aprendizes que não aprendem, que não tem sobras de alimentos que consigam alimentar o nosso despautério quanto a tudo que irremediavelmente se distancia de nossas mãos. Sofremos dos resquícios baratos das repetições dantescas em não aprendermos que ainda estamos muito longe de uma sabedoria plena. As disformes descrições de nossos acusadores não devem representar nada mediante a algo que poderíamos nos dar. O entendimento de liberdade descreveria ao certo novos padrões de felicidade e correção em meio a tantas dúvidas e insatisfações de cunho literal. Mendigamos por algo que deveria ser nos dado sem que tivéssemos de nos desgastar tanto. As doenças que assolam a nossa carne nascem da indecência anormal que não praticamos, mas achamos praticar. Por quanto tempo serviremos ao proposito ruim da maldade coletiva?Mesmo sendo bons praticaremos a maldade, pois serão os nossos conceitos mais empíricos que nos manterão dispersos e deslocados diante do novo que não somos capazes de descobrir. Podemos e devemos mudar essas pontuações nada amenas e justas! Somos a semente nascida de um mesmo solo, porém estamos descrentes da origem que nos faz iguais.
Eder Roberto Dias
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