Trecho de meu novo livro: Renascido das cinzas ( Em trabalho de criação )

Enquanto nos fizermos descrentes de nossa verdade, a mentira se lançará a dizer-nos o quanto o pecado é um bom negócio para a maldade. Somos bons, porém ainda não aprendemos a lidar com a liberdade que não sabemos aproveitar. Choramos, reclamamos e culpamos a todos pelas coisas banais que diluímos em riqueza na pobreza de nossa matéria mortal. O meu tempo... deve ser a minha vida, a iniciação aos primórdios bons de toda santidade. De nada adianta dizer que nascemos carregando o pecado original se não instituirmos uma origem direta ao que nos seria real o pecado. São as nossas repetições carnais e mentais que nos lançam a incompreensão de nosso existir. Existimos mais se quer sabemos as razões que nos fazem nascer. Há um relógio que não funciona entre nós humanos, por isso, repetimos os mesmos erros e erramos os mesmos acertos. Caim e Abel se fazem tão presentes que apenas os culpamos por demonstrarem o quanto ainda não estamos prontos para respeitar as diferenças. Somos diferentes, mas nos sentimos no direito de diferenciar a diferença que existam nos outros e não em nós. Estamos escravos de um tempo que consome o que deveria ser o máximo de nossa melhor participação de luz e orientação. Ao andarmos mais adiante entraremos mais profundamente no tempo de cada um de nós. Na taxa mais egoísta de nossa fé e, na intransigência duradoura, de nossa morte.

                             Eder Roberto Dias

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