Trecho de meu novo livro: Renascido das cinzas ( Em trabalho de criação. Primeira página do segundo capitulo)
Somos uma totalidade de inconstâncias que
embriagadas pela participação unitária de um desejo invejoso, nos faz errar os
passos de nosso caminhar. Tropeçamos em meio às passadas que demonstram o
quanto o desequilíbrio de inteligência complica a nossa ida até onde devamos
estar ou nos colocar. Os empecilhos que acontecem mediante a nossa vida são
formulações erronias de nossos poucos agradecimentos. Enveredamos facilmente
pelo desprezo de nossa circunstância quando trafegamos na ilusão em ter o que não
nos sustentará. Somos caprichosos demais com as ânsias de nosso ter e
desprotegemos a minucia que nos projetaria ao infinito de nossa liberdade. Falamos
de liberdade, mas somos nós os culpados de nos trancafiar nos pensamentos
desumanos e destrutivos. Mergulhando ainda mais em nossa história, veremos o
quanto ainda não saímos do primeiro estágio de evolução espiritual. O que temos
feito é a criação de preconceitos e votos de intensa dúvida. Estamos preguiçosos e esperando que algo ou alguma coisa modifique o nosso
comportamento pra melhor. A base real seria a de nos entender com profundidade,
de compreender o que necessitamos e aplicar ao nosso dia-a-dia a soberania de
ser sem que opiniões tempestivas nos colocassem à contramão de nossa principal
origem. O grande incêndio de nossa chegada ao mundo materializado deve ser apagado,
deve ser transposto com a visão mais pura da verdade contida nas mensagens deixadas
na bíblia. Sem santificações, mas com diretrizes que nos aproximem de nós
mesmos. Pecamos contra nossa própria santidade, contra os padrões de respeito e
devoção que deveríamos ter como bem que pudesse nos chegar e ramificar pelo
mundo. Mas somos vaidosos demais para aceitar que devemos nos fazer humildes,
generosos e desprendidos das coisas que o mundo nos engana e escraviza. Morremos
todos os dias e nos sentimos imortais quando apalpamos o nada, a poeira do
cotidiano agressivo e doutrinador das massas. Somos amassados, pisoteados e
aniquilados pela soberba da falta de critérios que nos aproximassem de nossa
verdade. Trabalhamos nosso físico, mas em contra partida, atrofiamos a nossa
mente na demência em alimentar doenças que invalidarão o comportamento sócio participativo
de nosso espírito ao bem estar de se estar vivendo nosso bom estágio de amor e
regeneração. Quem de nós nunca pecou? Pecamos todos quando acreditamos sermos
pecadores inveterados! Apenas seguimos uma cartilha de culpa que o mal tanto
deseja que sejamos capazes de ler. O brilho do erro ofusca a nossa visão e,
atordoados, estamos em meio a um precipício que se chama: engano. Estamos
aprendendo e errando com mais velocidade que os nossos trilhões de antepassados
que, passados, esperam por nossa maior visão de justiça divina. Quando nos
apontam o dedo e reafirmam que estamos pecadores, esse pecado nascerá como erva
daninha no seio de nossa inocência. Deveríamos estar muitos passos adiante dessa condição, porém nos fazemos parados nas repetições injustas de nossas maiores necessidades extracorpóreas. A morte física acontece para que a liberdade real de nosso passar ultrapasse a posse ruim dos que nos lançam a errar. E, caso sejamos incapazes de nos livrar de tais argumentações mentirosas, desapoiaremos os cuidados que deveriam ser o ensinamento mais livre de nosso sofrimento: aprender sem gerarmos tantos questionamentos. Pois em dado momento de nossa existência imortal, necessitaremos saber para não sermos enganados.
Eder Roberto Dias
Eder Roberto Dias
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