Trecho de meu novo livro: Renascido das cinzas ( Em trabalho de criação ).

Temos de modificar as nossas teimosias, as nossas arrogâncias e a estrutura principal de nosso bem-estar. Depositamos nas mãos alheias algo que é unicamente nosso. Que está entrelaçado aos cordões de um prazer que não pode ser dividido com ninguém. Temos de afastar o mito do egoísmo para dar sentido prático à emoção que há em cada um de nós. Ultrapassar esse condicionamento ruim ajudará a nos vermos diante de um espelho que se chama: nossa vida! Uma vida que se une as muitas outras, que se embaraça e se apresentará na vivência que teremos de viver entre os muitos que caminham o mesmo caminho. Assim como Adão e Eva, Caim e Abel estamos representados na repetição amarga de sentimentalismos que apagam a luz de nosso nascimento. Fomos feitos para sermos felizes! Para instituirmos a modificação generosa do bem sobre o mal, mas nos perdemos na maldade que congelante nos faz repetir, repetir e continuar repetindo os maus exemplos de um pecado que nasce na tolice que empreendemos contra o que chamamos de sentimentos escusos e covardes. Em desenfreada culpabilidade nos situamos e aplicamos em outros algo que somos incapazes de nos dar ou permitir. Sorrir com lealdade própria seria o melhor remédio para todos os muitos absurdos que vivemos, porém deixamos que o reflexo amargo de nossas muitas dúvidas nos condicionem a seguirmos pelo caminho já exposto na história sombria de nosso verdadeiro pecado original.

                      Eder Roberto Dias

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