Trecho de meu novo livro: Renascido das cinzas ( Em trabalho de criação )

É de suma importância reconhecer que ainda não introduzimos a nossa realidade a somatória justa de um entendimento que nos fizesse admirar a existência humana em nosso planeta azul. Continuamos a destruir, a monopolizar forças que consomem o fluxo natural de uma existência vital, participativa e integrada ao proteger. Estamos desguarnecidos desde os primórdios de nossa chegada até aqui. Queremos alcançar o nirvana, mas se quer conseguímos sair do primeiro estágio que é o nosso inferno pessoal. Vivemos em um mundo de interesses que nos consomem a paz, a tranquilidade, os sonhos e a vida. Desde a queda da torre de babel, empreendemos uma confusão ainda maior em nossas vidas, onde a fantasia do ter se espelha em cada nova geração de aturdidos e inconsequentes que matam e punem inocentes por um degrau a mais em sua escalada sem lógica. O desconhecimento total ou parcial de nossa origem faz com que a desenvoltura humana seja sociopata e centralizadora de uma doença que consome a carne, a vida e nos apresenta a morte. Somos categoricamente destruidores apesar de nossa inteligência privilegiada. Os privilégios morrem tão rapidamente como a construção de uma torre que nos levaria até Deus. 

 Eder Roberto Dias

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