Artigo: Integridade moral

Integridade moral
                          ( Eder Roberto Dias )


O que há de real em nossa realidade? Até quando seremos doutrinados a nos esquecer e a deixarmos de lado a realeza que existe na vida? As perguntas ficam no ar, porém deveríamos ter a coragem para corrigir o que se faz doente entre as pontas de nosso cotidiano anarquizado. A verdade esta sendo tampada pelas mentiras que geramos em nosso engodo de covardia! Somos covardes ensinados a temer a nossa liberdade, as nossas excelências de opiniões e de metodologias justas de vida e sorte. Apenas recebemos a morte como opção, como definição de um encontro que ajustamos ser uma casualidade. A quem podemos referenciar como aplicador de nossa verdade? As sementes estão lançadas, mas não conseguem germinar contra as pragas que assolam a vitória de um renascimento. Ainda produzimos o medo como ajustador de nosso silêncio, onde nada continua sendo um nada, onde as montanhas se transformam em montes baixos e sem subidas ao bom e prático. Você é responsável pelas infelicidades que dominam o mundo de seu universo. Não podemos nos eximir de nossa responsabilidade ou dividir algo que é exclusivamente nosso. Somos capazes de escolher, porém deixamos que poucos façam essas escolhas por nós; a vitória ainda está na derrota que nos faz derrotados; e assim sendo, não sentimos o sabor abrangente de uma simples e tão necessária vitória. O vitorioso ainda se esconde por trás de seus mentirosos votos de indecência, regada nas imoralidades de valores ante-sociais e desumanos. Comparo-os aos ante-Cristos que palavreiam veementemente as suas certezas ilógicas e nada atuais ao que precisamos receber. Mesmo assim somos atormentados no abandono de nossa fé! Oramos em repetições sem confiança ou certeza, capsulamos as nossas opiniões com a sequência amarga de que amanhã tudo vai mudar, que o sacrifício de nossa doutrinação ira abrandar as dores dos que nascerão depois. Essa mentira nos engana e polui os velhos e novos artifícios de integridade moral. Do Brasil colônia até hoje, ainda somos escravos dos escravagistas que se sentem donos de engenhos e roças. Nossos jovens são drogados e enlouquecidos por uma cultura que os levam a ser nada. As opiniões não existem ou não condizem com o que precisamos ter. Estamos no esgoto, na vala porca dos roubos que se misturam ao açúcar que são cheirados pelas almas consumidoras de um doce mortal. A indefinição de nossa vida se encontra com as balas perdidas dos muitos bandidos que se sentem soltos, e nós, moramos nas prisões que são invadidas pelos que deveriam estar presos. O meio fio de nossa calçada é alto para quem trabalha, para quem se dedica a honrar seu nome em vão. Qual será a nossa comunhão? Até então somos ateus em meio aos demônios. Anjos sem asas que saltam em abismos tentando voar. As perguntas estão ai para serem respondidas e, nunca, caladas na soleira de nossos maus tapetes.

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