Integridade
moral
( Eder
Roberto Dias )
A
realidade choca, mas ela não deve e nem pode ser encoberta ou mascarada por
nossos falsos ideais. Pois diante dessas circunstâncias, devemos nos esmerar em
entender os pontos exatos de nossa apatia. Quem se ilude com os radicalismos ineficientes
dos mentirosos, morre por detrás de algo que o impede de ver a realização de
sua existência. Entraremos em uma monopolização de doenças que adoecerão a uma
imensidão de espaços que outrora estavam cheios de sonhos, fantasias e vida.
Para cada nova busca deve haver uma integridade moral com a decência em nos
fazer atuantes no externo de nosso eixo. Somos o que vemos, sentimos,
ouvimos e construímos. Quando nos deixamos à margem de nosso verdadeiro “EU”,
fragilizamos as descobertas e sucumbimos bem próximo de nossa praia. Quem se
estreita em sua liberdade, se transforma em passarinho de gaiola! Que dependerá
a todo tempo, de um tempo alheio a sua vontade, disciplina e sabedoria. Nosso
mundo, nosso lugar e a vastidão de nossa energia não pode ser ultrajada por não
acreditarmos na mudança que podemos dar a nós mesmos. Fugir é muito fácil! É só
procurar um buraco e enfiar a nossa cabeça como se fossemos avestruzes que
apenas não querem ver seu próprio fim. Nossa mente necessita de veracidade, de
aprimoramento e de fertilidade em diagnosticar a nossa realidade. Quem imputa
uma cegueira em meio aos gritos, ouve a tudo e se diz incapaz, de fazer algo que
realmente possa ajudar. A realidade choca, mas não pode ser jogada para debaixo
de um tapete.
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