Artigo: Bons sentimentos

Bons sentimentos
                               (Eder Roberto Dias)


Até quando seremos submetidos à maldade alheia? Onde os intervalos da vida nos fazem tristes e desorientados em nossas escolhas e acolhimento de sabedoria e glória em se sentir vivo. Vivemos em um mundo onde o ruim prevalece e descreve a ação de destruição e abandono para com tudo que é nosso em empréstimo. Bem aventurada seja a morte que nos acolhe e nos leva ao lugar correto que mereçamos ter! Confio na vida eterna e no aprendizado que sofistique a realidade do espírito. Qualquer que possa ser o sofrimento que causamos a outros, as maiores dores serão sentidas por aqueles que as provocaram. Sem remédios que consigam abrandar os sentidos de suas agonias. Devemos nos fazer justos, compreensíveis e livres de qualquer condicionamento que estabeleça critérios injustos diante de nós ou em outros. A igualdade de direitos infelizmente ainda não acontece nessa parte da vida ou do mundo entre os encarnados, porém na certeza de que tudo tem um significado, acredito que o melhor sempre será o ponto maior de qualquer participação de vida e redenção. As demagogias baratas vêm arrebentando a sociedade e a liberdade que nunca em tempo algum existiu! Precisamos de alforria, de uma lei que nos leve a ser humanos e doutrinadores da maldade que nos consome em injustiças e dominação do mal. Até quando vamos morrer sem ter ao menos sentido o que é viver? Já é tempo de compreendermos que ainda vivemos nas cavernas que sofisticadas nos aprisionam ao meio doente de um consumo que nos consome, mata e destrói. Até quando seremos submetidos à maldade alheia? Ainda somos submetidos a nossa pouca visão, ao nosso egoísmo e a displasia amarga em não entender que por mais que venhamos a ter aqui nesse mundo, nada será realmente nosso. Serão as ações que sejamos capazes de nos dar e distribuir a outros que fará de nossa estadia o direcionador correto de nosso lugar no infinito justo ao qual Deus espera que sejamos capazes de nos dar. Eu acredito na bondade e na boa participação de uma vida iluminada de muita luz. A nossa história deve ser vista com os olhos dos bons sentimentos e, nunca, com o sentido amargo do esquecimento de que toda ou qualquer presença vital deve ser respeitada, amada e protegida. Quem se acorrenta ao universo mal, será perverso e ampliador de sua própria e definitiva agonia. Para cada escolha um lugar a ser descrito em nossa eternidade espiritual.

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