Análise
crítica
( Eder Roberto Dias )
Um simples
bom dia pode salvar um dia ou até mesmo uma vida! São as coisas simples de
nosso dia-a-dia que contribuem para o bem estar geral das pessoas. Quando nos
vemos, somos capazes de saber que somos vistos diante de tudo que nos cerca e é
importante. O complemento de nosso espelho será o de reparar o que somos
capazes de nos dar e receber, sem que percamos tempo, com vaidades ou
preconceitos que nos destroem causando a apática melancolia do medo de ser e
fazer acontecer. A porta da rua tem de estabelecer uma regra simples e
autenticadora: o mundo me quer indo de encontro a minha liberdade. Mas uma
liberdade de padrões evolutivos e dinâmicos ante a tudo que se movimente dentro
e fora de seus sentimentos. Não falo de sentimentalismos baratos, mas da eloquente
naturalidade em se descobrir dono (a) de suas mais importantes e desejáveis maneiras
em se amar. O amor próprio deve nos apropriar do ajuste disseminador de toda a
igualdade humana, onde padrões de socialização estejam vivos ao respeito que
devamos nos dar. O além não pode nos aprisionar ao medo das mudanças, pois
devemos ir além de nossos mais inoportunos congestionamentos de proibições de
vida e organização. A honra não está na aparência de austeridade que possamos
passar, mas nos gestos reais existentes dentro de nosso coração. Não há como
enganar a estrutura de uma vida, pois os sentimentos habitam o mais profundo “EU”
de nosso ser. Quem se crítica, absorve a didática de nunca julgar a seu
semelhante, por isso, deixará de viver das fofocas e dos padrões doentes dos
que se ajeitam ao ruim e passam uma existência com medo de si mesmo. Liberdade
não é a falta de moral ao que se vive, liberdade é se libertar das amarras que
fariam a nossa vida um engodo igual a um sumidouro de esgoto de nossos impuros
sentimentos. Ser feliz é algo que não está muito longe de nós, porém para que
isso possa existir, devemos nos ver simples em meio ao complexo mundo de nosso
nada.
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