Análise
crítica
( Eder Roberto Dias )
Sabemos tão
pouco de nós, que aceitamos por várias vezes sermos conduzidos por pessoas que
não seriam capazes de conduzir a si mesmos. Deixamo-nos ser tocados pela
inquietude alheia as nossas vontades, só porque tememos a força de nossa
superação, da vitória sobre o nosso medo. Os aspectos sociais aos quais nos são
impostos devem descrever uma dinâmica que nos faça sentir a leveza de nossa
liberdade, mas nosso contraceno nos é alimentado pela soberba amargurada de
nossos piores questionamentos de luz e liberdade. Absorvemos a apatia do
receio, o congestionamento das coisas que poderíamos nos dar, mas não nos damos.
E, quando tudo começa a nos sufocar, aprendemos o quanto fomos mentirosos e
desonestos com a legalidade de nosso existir! Geramos contra nós mesmos uma parcimônia
de desigualdade que não nos ampara nos instantes mais difíceis em nossa
realidade, antevemos o sofrimento, mas como sempre, esperamos ele chegar para
tentarmos nos curar com remédios que não remediam o que não fomos capazes de
fazer. A depreciação de nossos sentimentos de segurança e sabedoria cobrará em
alto brado o equivalente ao que destruímos dentro de nós. Nossos sonhos devem
ser respeitados, nossas buscas devem ser direcionadas a amplitude de nossa
relação sadia. A vida, deve nos alimentar sem nunca nos destruir e nos levar à
morte. Queira se construir, pois a destruição é apenas uma explosão que, se
acontecida, desfará por completo a objetividade de seu existir. Acredite em
você e faça a sua vida acontecer!
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