Análise
crítica
( Eder
Roberto Dias )
A
vaidade humana deforma as estruturas do bem e, se associa facilmente, com a
maldade que nos leva ao fracasso de nosso bem-estar. Passamos muito tempo de
nossa vida vivendo uma grande ilusão, onde nos sentimos invencíveis ou
imortais! Porém, com o decorrer do tempo, verificamos o quanto somos frágeis e
sem intenções reais de crescimento ante a tudo que desperdiçamos bem ao lado de
nossos muitos sofrimentos. Passamos a ser tomadores de remédios; drogas que nos
desorientam e sucumbem de vez a importância em nos reconhecermos vivos. Estamos
paralisados e sem estruturas legais que nos fariam ver o que não aprendemos e
deveríamos transformar em sabedoria no andar normal de nosso cotidiano.
Abençoamos o medo com a força de quem não quer mais enfrentar a sua própria
origem de nascimento, deixamos para trás a libertação que há em tudo que
possamos nos dar de mais positivo e vasto: viver a tolerância de reconhecer que
ainda não sabemos nada. Quanto mais impactados com a nossa relação de vida,
mais seremos ultrajados por aspectos que nos entorpecem a mente, mas não
mascara os reflexos insignificantes que nos leva a U.T.I de nossa covardia. Quem
se desgoverna em suas ações de reconhecimento pessoal, desgovernado estará em
tudo que venha a sonhar ou desejar de bom a si mesmo. Não somos marionetes de
ninguém, porém nos vemos escravos de nossas muitas desorientações de cunho
emocional. A grande garantia de felicidade que podemos trazer diante de nosso
pensamento, começa pela visão simples que façamos de nós e por nós. Sem o apoio
devido, sem a segurança necessária ou a orientação verdadeira que podemos
alcançar em nosso sempre, estaremos agonizando em uma frigideira cheia de óleo
quente e mortal. Quem se sente dono do mundo, terá que conviver com tudo o que
de pior o mundo pode gerar ao entorno do que desconhecemos existir! As razões
da presença não respondem ou devem definir o que realmente há de positivo ou
negativo na luz que se faz ao alcance de nossas mãos. Vai depender de como
somos! E do quanto estamos prontos para nos livrar de uma vaidade que consome a
tudo que se projeta diante de nossa natureza nada humana. A humanidade carece
de amor, de exatidão e de referências sutis de felicidade que sejam amplificadas
por uma participação menos mecanizada e sem diretrizes de desigualdades
sociais. Temos de nos dar ao sorriso, ao carinho sem interesses mercantilistas
que apenas consomem as emoções e a verdade que não nasce e morre em nossas
mãos. Desejar o bem nos levará ao bem maior de um lugar aonde todos possam se
olhar sem ter medo do futuro. Podemos erradicar de vez às doenças físicas,
mentais e morais, mas para que isso possa realmente acontecer, teremos de mudar
alguns conceitos imorais que nos levam a ser donos de um planeta que é de
todos. O nosso mundo interior está morrendo mais rápido que a destruição que
causamos a nossa casa de vida. Pensemos no quanto ainda somos mortais e frágeis
diante de nós mesmos e, no quanto ainda estamos distantes, do amor que definitivamente nos faria vivos em nossas vidas de respeito ao nascimento. Somos tolos que respiram e se sentem maiores que podemos ser.
Comentários
Postar um comentário