Artigo: A espera

A espera ( Análise Crítica )
              
                                    ( Eder Roberto Dias )



Somos apáticos e desiludidos! Essa tem sido a veracidade do que vivemos, tem sido o retrato amargo que emoldurado em uma parede, nos deprecia a sermos doentes nesse mar de consumismo e inadequações humanas. A cada nova geração percebo uma fraqueza que é implantada por um sistema que nos escraviza a ser menos, quando poderíamos estar voando em direção de nossa real liberdade. A energia que empregamos a todo o momento nos é o da fraqueza mental, somos iludidos por propagandas baratas que nos tiram a variação simples do bem que se quer passamos perto de ter. Falamos de uma paz que na retórica dos imbecis está desmontada em um quebra cabeças impossível de ser montado. O orgulho que achamos ter nos desqualifica na abrangente mentira em que vivemos. Traímos a nossa presença com a empáfia de nos acharmos superiores que as outras raças ou credos, porém pecamos na parcimônia inútil dos delinquentes que assoviam uma canção sem ritmo ou poesia. Usamos da falta de moral para adorarmos a sexualidade que nos entala nas portas fechadas que nunca seremos capazes de abrir e confiar em sua presença. Mentimos e nos transformamos em mentirosos que se quer sabe pra que serve a verdade. Munidos do nada transitamos por um planeta que nos desconhece ou aceita o que fazemos de menor ante a ambição por um punhado de coisas que não poderemos carregar. Matamos a confiança em obter as coisas reais e boas que a vida pode nos dar para sermos o obscuro de coisas que destroem e matam a essência justa de nascer. Obrigamos as pessoas a comer de uma comida podre, buscamos o dinheiro como se fossemos um caminhão sem freio carregado de peso em uma ladeira íngreme cheia de casas e crianças correndo ao redor. Tentamos ser inocentes como Pilatos, que lavando suas mãos se diz incapaz de salvar um inocente. A inocência da bondade é crucificada até hoje pelas pontuações pecaminosas dos mentirosos que levam uma mulher a se prostituir no apego de sua falta. Tudo é modismo! O vício pelas drogas; as mesmas drogas; que são vendidas aos que se sentem depressivos por não instituírem a eles o gesto simples em não aceitar o que os consomem. Estamos na contramão de nossa decência, estamos rasgando a nossa vitalidade e amor por temermos amar a falta de sinceridade que há em tudo que a boca promulga como sendo paixão. Estamos apaixonados pelas coisas mundanas! Pelo ódio cavernoso que nos lança em um buraco chamado de inferno existencial. Transformamos o planeta Terra em uma sucursal do demônio. Usamos o descaso com o próximo pra enaltecer nossas conquistas covardes e sem luz de intenções. Estamos pedras e, em pedras, nos transformaremos numa sequência fútil e desqualificadora da evolução do espírito. A tão sonhada regeneração da igualdade está longe de descrever o maior orgulho que Deus espera que consigamos alcançar. Mentimos de olhos abertos ao fracasso! Acreditamos nos mentirosos que blasfemam em nome de um deus que representa o poder pelos castelos que possam possuir. Esse não é o verdadeiro poder que podemos ter, pois ele se apaga quando fechamos nossos olhos e consciência. A morte é um grande bem que poucos conseguem ver e enxergar! Morrer é natural, mas se colocar morto em vida, será sempre o pior gesto de crescimento que nossa alma tanto espera receber. Quem desconhece a bondade em ser honesto, integro, verdadeiro e distante das mentiras humanas nunca encontrará a felicidade em poder amar e ser amado (a). Deus está a espera que sejamos capazes de sermos felizes!

Comentários