Artigo: Raça humana

Raça humana ( Análise Crítica )
                          ( Eder Roberto Dias )


Dignidade pessoal é o que falta a raça humana! Encontramos desilusões, falta de verdade e justiça, pois a vertente má em cada ser humano desfaz a harmonia sóbria de uma presença que solidifique a bondade em ser. Entramos na identificação mesquinha de quem se vê dono de um nada sem importância ou motivação de igualdade. Desfazemos as malas e nada aprendemos com as muitas viagens que realizamos ao amargo impróprio de nossas muitas mentiras. A espiritualidade que nos conduziria a boa aceitação de nosso eu é desrespeitada por manifestações consumistas e cheias de padrões de inveja e soberbas que se igualam ao mentiroso mundo dos infernais espíritos desagregadores da luz. Sem que sejamos capazes de antever os nossos piores erros, nos mantemos apoiados por um consumismo que nos consome, que nos leva a ser apáticos com a alegria em estar vivo e aprendendo. Em verdade, adentramos ao esquecimento dos valores sociais, abdicamos a qualquer ponto de luminosidade que nos ajudaria a ver o que os olhos apenas descrevem como coisas padronizadas e necessárias ao bem maior de um estágio de tempo e apresentação de vivência. Apesar da tecnologia de ponta que temos hoje, parecemos mais com máquinas desequilibradas que homens ou mulheres que conseguem gerir as suas próprias crias. Criamos a anarquia futurista no presente de nossa corrente que nos atrela ao fim de tudo que não somos capazes de nos dar. Há uma eterna penalização que nos arremete a sermos senhores do dinheiro ou das riquezas que inviabilizam as chamadas aparições de consciência neutra. É essa neutralidade que nos daria o caminho correto de nossa maior verdade de nascimento, crescimento e morte, porém sempre nos apegamos em uma imortalidade que nos condicione a ver o mundo como uma projeção efetiva e confiante para o elucidar de nosso espírito. Não existe caminho para quem se envereda na desconformidade de desejar algo que não se pode carregar, estabilizar e confiar. Antes de falarmos em fé, religiosidade ou qualquer que seja a fonte de nossas certezas incertas, teremos de nos colocar merecedores das muitas sabedorias que nos tornariam sábios. Teríamos de abrir mão de nossos muitos preconceitos, de nossos muitos fluxos errados de liberdade e de aprisionamento público. Descrevemos a cada novo dia uma empáfia de degeneração que nos devolve a todo o momento os deméritos de uma sociedade sem padrões morais e reais ao que deveríamos instituir. Os apêndices inflamados descrevem o quanto a nossa pobreza se estabelece como algo imediatista e sem páginas novas a serem escritas na valorização de cada evolução. Não somos senhores do universo, mas aprendizes violentos e sanguinários que destroem a si mesmos todas as vezes que um revolver ou guerra derruba mortalmente nosso semelhante. Como exemplificação, pensamos tão somente em nossos umbigos sujos e sem ligação com o nascimento que não acontece. Fazemos pouco, nos respeitamos ainda menos e aceitamos como regra nobre, a nobreza de quem sempre vai ao inferno de nossas muitas teimosias. A luz de nossa consciência boa ainda não se acendeu!

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