Sem
cor
( Eder Roberto
Dias )
Deixei
de ir por me cansar de ver pessoas que não vão a lugar nenhum;
Antevi
a miséria que me faria discutir ao invés de somar na paz que poderia ser
vivida;
Me
senti pobre em meio aos falsos nobres que cospem marimbondos e tiros de
maldade;
Quis
viver e aprender...
Me
dar e receber apenas o que de melhor minha consciência conseguisse estabelecer.
Não
me vendi, não me vendo e não me venderei;
Sou
a liberdade que vai sem se prender a padrões escravizados de uma angústia que
mata;
Serei
a vida, a luz e a soberana forma em não me corromper pelo que morre.
Estarei
sem estar diante nas mentiras que nada descrevem na veracidade do que sou;
Andarei
entre os muitos que se perdem e se fragilizam na miséria de suas agonizantes
buscas;
Parado
ficarei, inerte e convalescido em me ver senhor de algo que nunca desejei...
Assistir
ao mergulho de espíritos em suas larvas de sedução e morte;
Em
um universo falso e sem cor.
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