Medo
( Eder Roberto Dias
)
O
que estamos fazendo com a saúde humana e do planeta? A cada novo dia somos mais
escravos de nossas incompreensões, de nossas inconveniências e anseios de
liberdade que não se estabelecem por sermos medíocres e covardes. Não faço
apologia à violência ou a descriminação que já tão aplicada, nos deforma a
mente e nos trás a ausência de nós mesmos. Gostaria que os homens bons encontrassem
realmente o bem participativo de uma igualdade social. Estamos à mercê de
barreiras que se interpõe na falta de visão daqueles que desejam a opressão, o
imperialismo torpe de quem se sente no poder absoluto de suas muitas maldades.
Deveríamos buscar a hegemonia salutar de nos impormos pela inteligência ante ao
domínio macabro que engolimos dia após dia! A socialização de um planeta deve
ser descrito com a legitimidade de um só lugar, em uma só estrutura
participativa onde os seres vivos pudessem coexistir em harmonia e solides de
quem ama o que vive, faz e recebe. As fronteiras imaginárias deveriam ser
rompidas, deixadas de lado, pois a Terra em seu azul celeste precisa de
cuidados que deixem de ser limitados pela vaidade dos que ponderam o melhor
pelo pior. Não há significado em se ver um planeta sendo morto pela morte da inteligência
e sabedoria de povos e seus sacrifícios bisonhos. A grande liderança desse
mundo esta com o povo, na interligação da noção uniforme de uma consciência onde
esteja a certeza de que todos nesse mundo são capazes de gerir o melhor pelo
todo. Já está chegando o momento de deixarmos para distante as interferências de
riquezas egoístas, das muitas estações menores de um poder controlado por
botões atômicos de destruição em massa. O que nos cabe realmente seria a
proteção que nos déssemos na amplitude de crescimento do bem estar humano e
social. Um mundo sem miséria, pois haveria um centro de liderança único. Com
divisões igualadoras entre os continentes que seriam apenas um em seu modo de
liberdade em se poder escolher os caminhos de quem queira ir e ficar. Educação,
simplicidade, amor, fé e conceitos de generosidade entre os povos e suas
etnias. Estamos animais territoriais! Somos violentos por algo que não é nosso,
que não nos será para sempre. Apenas tomamos emprestado algo que cobrirá nossos
corpos mortais consumindo a nossa carne e, nos fazendo, mortos diante das vidas
que ainda virão a sofrer pelo que não fizemos acontecer. O mesmo sangue
derramado nas muitas batalhas e suas guerras, ainda é derramado em nosso agora.
O nada nos separa da nossa tão sonhada paz interior. Sofremos por acharmos que
somos parte integrante de um país e seu poderio bélico. Falta-nos a verdade, o
crescimento e a decência em reconhecermos que estamos distante de uma sabedoria
que nos protegeria de nossas muitas vaidades ruins. Não estamos luz, mas
atrelados a maldade que nos absorve a integridade da presença maior de Deus em
nossas escolhas. Estamos sendo invadidos, destruídos e dilacerados pela empáfia
discriminatória de nosso preconceito. Enquanto separarmos o planeta em países
que desejam o poder sobre os fracos e dependentes, seremos seres destrutivos,
tristes e escravizados pelo medo.
Comentários
Postar um comentário